Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura e Fundação OSESP convidam para o Concerto Matinal Acessível com apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo regida por Nathalie Stutzmann. No programa, a abertura da ópera Guilherme Tell de Rossini e a Sinfonia nº 7 em Lá Maior, Opus 92 de Beethoven. A apresentação conta com o recurso de audiodescrição.

Local: Sala São Paulo.
Endereço: Praça Júlio Prestes, Nº 16 (próxima à Estação Júlio Prestes).
Data: 04 de novembro (domingo).
Horário: 11:00 horas.
Convites para pessoas com deficiência visual e acompanhantes.
Favor confirmar presença por email: marina@vercompalavras.com.br  ou pelo Whats app (11)9 9848-1264
Audiodescrição: VER COM PALAVRAS.
Roteiro: Lívia Motta e Felipe Monteiro.
Narração: Lívia Motta.

Sobre a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo: Fundada em 1954 e hoje reconhecida internacionalmente pela excelência, desde 2005 é administrada pela Fundação Osesp. Com mais de 80 álbuns lançados, realiza transmissões digitais, radiofônicas e televisivas. Em 2012, Marin Alsop assumiu o posto de regente titular e, em 2013, foi nomeada diretora musical. Em 2016, a Osesp apresentou-se como convidada dos maiores festivais da Europa (Proms, Edimburgo, Lucerna, entre outros). A Temporada 2017 recebeu alguns dos maiores prêmios da crítica em São Paulo.

Sobre Nathalie Stuzmann: maior contralto em atividade no mundo, nos últimos anos passou também a atuar como regente e rapidamente foi reconhecida e elogiada pelo público e crítica. Atualmente é regente titular em orquestras da Noruega e Irlanda. Divide sua agenda com apresentações como cantora e regente, já tendo se apresentado nos principais palcos do mundo, como BBC Proms, Carnegie Hall, Musikverein, Concertgebouw e Filarmônica de Berlim e já gravou para os principais selos, como Deutsche Grammophon e  Harmonia Mundi. Stutzmann é artista associada da Osesp nas temporadas de 2016 a 2018. 

Sobre o programa: A abertura da ópera Guilherme Tell de Rossini, que dura aproximadamente 12 minutos, pinta um quadro musical da vida nos Alpes Suíços, o cenário da ópera, que foi a última de Gioachino Rossini. O famoso finale da abertura, “Marcha dos Soldados Suíços”, está em filmes como “Laranja Mecânica”, de Kubrick, desenhos animados, propagandas e programas de TV. Rossini apresentou a peça de quatro atos, na capital francesa há mais de 185 anos. Três performances depois, a ópera começou a sofrer alterações e cortes, por causa da longa duração (quatro horas) e de outros aspectos da produção. Após um ano de apresentações, reduziram-na a três atos.

Beethoven iniciou o trabalho em sua Sinfonia n.º 7 em lá maior (Opus 92) em 1811, enquanto ele estava na cidade termal de Teplice, na Boêmia na esperança de recuperar a sua saúde. Ela foi completada em 1812, e foi dedicada ao Conde Moritz von Fries. Essa obra apresenta elementos fundamentais que norteariam a linguagem musical das gerações que sucederam Beethoven e que nele viram fonte substancial para novas posturas estéticas: pode-se dizer, assim, que na Sétima Sinfonia há marcadamente o início de um Beethoven anunciador da música do futuro. Nela o som adquire importância significante, para além de mero material de construção melódica. Timbre, densidade e intensidade assumem papéis quase autônomos, como elementos expressivos que falassem por si só.

Descrição: O óleo sobre tela de Joseph Stieler, de 1820, retrata o compositor Ludwig van Beethoven, em plano médio, segurando um lápis e uma partitura. Ele é um homem de pele clara, cabelos grisalhos cheios e crespos, desalinhados, sobrancelhas grossas e olhar penetrante, furinho no queixo. Ele usa casaco preto sobre camisa branca e lenço vermelho no pescoço. Com fisionomia séria, ele olha para esquerda. Ao fundo, folhagens.