Quando: 15 e 23 de março de 2013.
Onde: Centro Cultural São Paulo.
Quem: estiveram presentes muitas pessoas com deficiência visual da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Laramara, CADEVI, Biblioteca Braille do Centro Cultural São Paulo, Biblioteca Braille de Guarulhos, Amigos prá Valer, Grupo Terra, Movimento Livre e outros.
Gostei muito! Achei uma peça muito agradável, leve, descontraída e muito alegre. Os atores muito acessíveis. A localização do teatro facilitou o deslocamento para o público com deficiência. O recurso da audiodescrição favoreceu o encontro de vários grupos que atuam como apoiadores das pessoas com deficiência visual: Laramara, Movimento Livre, Amigos pra valer, Grupo Terra e a própria Biblioteca Louis Braille. Gostei da tonalidade da voz da audiodescritora pois, estava animada e compatível com a peça. Gostei muito do detalhamento dos figurinos e do teatro. Estes detalhes de roupas nos remete à época, é fundamental. Gostei da possibilidade de estar próximo do palco e acompanhar simultaneamente o visual. Acredito que esta necessidade deve estar na pauta para atender às pessoas com baixa visão também. A audiodescrição me confirma o que estou conseguindo observar com meus 10% de visão. Enfim, me senti incluído e esta sensação é maravilhosa pois é possível sim fazer parte do todo, basta ter acessibilidade. Parabéns mais uma vez!
(William Rodrigues – Laramara e Movimento Livre).
Os personagens foram perfeitos e muito simpáticos! Ao final da apresentação foram muito gentis, nos atendendo com grande satisfação tanto nos diálogos quanto ao nos mostrar os figurinos e quando podemos "ver/tocar" tudo se torna mais real aos olhos da imaginação!!! Quanto aos efeitos sonoros, me diverti muito! Voltei no tempo, gostei muito das histórias e o bacana que muitos efeitos eram produzidos através de recursos tão simples e de fácil acesso que até me trouxe lembranças e criatividade para novos trabalhos e atividades a desenvolver com nossos usuários em Laramara! Quanto ao cenário, foi surpreendente ! Pude imaginar cada cena através da magnífica audiodescrição!!!! Sobre a audiodescritora, sou suspeita a falar!!!! Seu trabalho é sem dúvida extraordinário! Rico em detalhes e informações tão precisas e claras! A entonação da voz foi ótima, o som do aparelho estava bem agradável e quanto ao atendimento, fui muito bem recebida no Centro Cultural e pelos funcionários/profissionais da AUDIODESCRIÇÃO/VER COM PALAVRAS em especial a querida Lívia e o Wagner que nos recebeu com muito carinho e também com muita gentileza ao nos entregar os aparelhos, fazendo a explicação do uso dos mesmos! Muito obrigada mais uma vez por esta oportunidade, em que podemos vivenciar momentos tão agradáveis com pessoas especiais e que contribuem para uma efetiva INCLUSÃO SOCIAL!
(Adriana Barsotti – Laramara)
“Foi uma tarde maravilhosa! O atendimanto, a recepção tanto do pessoal do Centro Cultural, como as pessoas responsáveis pela distribuição de fones foi ótimo. O horário e o dia (sábado) , achei ótimos também. Sobre a peça "fantástica", texto bom, fácil entendimento, alegre, tema extremamente interessante (adoro rádio), gostei até da forma que eles deram as orientações sobre segurança, celular, etc., houve um momento que fechei os olhos para realmente ouvir o rádio. Audiodescrição muito boa, clara, objetiva, total entendimento. Parabens a todos!” (Margaret Jardim – Amigos prá Valer).
“Quanto à peça nada a comentar pois achei perfeita, audiodescrição também, sem ela ficariamos perdidos principalmente no início, perfeito também. Conversando com algumas pessoas, achamos que no fone deveria também ir o som do teatro ou cinema, ou o que estivessem sendo exibido.”
Nelson Kiyoshi Katayama – Biblioteca Braille do Centro Cultural São Paulo).
“Uma fantasia da história de Chapeuzinho Vermelho com uma criatividade espetacular! A parte sonora maravilhosa, atores muito bons, um figurino coloridíssimo tornando o espetáculo muito alegre. Tudo isto foi ótimo, ficou mais lindo para nós com a audiodescrição da Lívia, nos passando todos os detalhes do cenário juntamente com o figurino completando com as ações no palco. Não me canso de dizer que audiodescrição é para nós, pessoas com deficiência visual, uma ilustração. As informações passadas pela audiodescrição foram suficientes para que entendessemos toda a peça.O atendimento dado pela equipe do Ver com Palavras sempre com muito carinho e atenção. Estamos aqui na expectativa da próxima atração com audiodescrição. Obrigado e tudo de bom!”
(José Vicente de Paula – Amigos prá Valer).
“Logo que chegamos ao Centro Cultural São Paulo, fomos recebidos com muito carinho por uma funcionária da bilheteria, que nos informou que as entradas dos participantes do grupo com o qual eu fui, já estavam devidamente reservadas e separadas para ser entregues a todos. Fomos muito bem recebidos. Em seguida encontramos o Wagner, que é um dos colaboradores do VER COM PALAVRAS, que já fez audiodescrição também em algumas peças de teatro que já assistimos. O Wagner nos recebeu e já atenciosamente nos forneceu os aparelhos receptores com os fones de ouvido, e já nos encaminhou para a fila de entrada. Desta forma os trabalhos foram agilizados e por consequência, não houve atrasos para o início do espetáculo.Entramos e nos acomodamos, em seguida começou a audiodescrição, realizado pela Livia Motta, excelente audiodescritora, que iniciou os trabalhos com a descrição dos personagens de cada ator, nos descreveu suas características, suas vestes coloridas, e o papel de cada personagem dentro do musical. Em seguida nos descreveu o ambiente do palco e o espaço de todo o teatro, quantos lugares tem e o quanto ele estava cheio, com toda a capacidade lotada. Não houve atraso, o personagem do anãozinho, entra com um rádio antigo, e quando o liga, já achei muito legal, todas as informações de segurança do teatro e informações para que haja um bom espetáculo, já nos foi informado pelo rádio, muito divertido mesmo. Enquanto as informações eram passadas, ele ouvia e fazia gestos como se gostasse do que estava ouvindo.
Gostei muito do musical, de todos os personagens, do fantasma nas pernas de pau, com sua veste esvoaçante que ela passava sobre os outros dando a eles a sensação de que eles estavam sentindo um arrepio, o que neles dava um medo de fantasma mesmo. Gostei de todos, das músicas, da estória, do espetáculo em si. Pude aproveitar, sorrir e compreender, por que enxerguei tudo o que aconteceu, pelos olhos da pessoa que fez a a audiodescrição, me identifiquei com a audiodescritora e vi e senti conforme ela falava, pois ela foi feita com tanta riqueza de detalhes que acredito pude compreender e afirmar que vi, assisti um belo espetáculo.
A audiodescrição não sobrepõs a fala dos personagens, e quando tocava uma música eu aumentava o som do aparelho e pude ouvir perfeitamente, o meu aparelho estava muito bom, nem teve tantas interferências neste ambiente. Só tenho que agradecer à professora Lívia, por nos oferecer, juntamente com seus colaboradores as condições para que nós pessoas com deficiência visual, possamos ver e participar de muitos eventos. Muito obrigada!”
(Roselene S. Celoto – Grupo Terra e Amigos prá Valer).
"A peça foi o máximo, apesar de ser a minha primeira vez no teatro com AD. A recepção no teatro foi excelente, a peça foi bem interessante e nos remeteu ao mundo de sons, e por fim a AD foi excelente. Até comentei com a Silvia, minha esposa, sobre a entonação de voz da descritora. Espero que venham muitos outros eventos desses!"
(Donizete Miloch – Biblioteca Braille de Guarulhos)
"Tudo me agradou: os personagens, sua audiodescrição, como sempre fantástica e precisa, transportando-nos cada vez mais para dentro do teatro, da peça em foco, que muito me divertiu. A descrição do tambor, imitando a trovoada, os gestos e colocação dos personagens, o se posicionarem diante do microfone, a descrição da utilização do rádio, logo no começo da peça, as fitas de rolo, que me reconduziram à infância, as sátiras e músicas adaptadas para a peça, como a do tempo, que me lembrou o Narciso Vernise. A atuação convincente de todo o grupo, trazendo para os nossos dias, as lembranças dessa época de ouro, como as rádio-novelas e o estilo dos programas e a maneira que eram apresentados naquela época. Enfim, tudo me fascinou e me fez e nos fez, dar muitas risadas, ao lado da mama, Malu e de toda a platéia."
(Mário Luiz Brancia – Prefeitura de São Paulo, Amigos prá Valer)
Agradeço , de coração! Adoramos a peça. Mais uma vez Livia Motta demonstrando sua notável habilidade como audiodescritora. Fiquei emocionada com a quantidade de espectadores utilizando o recurso de audiodescrição: nem se compara a espetáculos de 2 anos atrás! Ótimo sinal para todos nós. Aguardamos ansiosamente outros eventos! Um forte abraço!
Paola, mãe do Jean Luc
Paola, foi um prazer muito grande encontrar vc e o Jean!!! Eu guardo com carinho o livrinho feito por ele sobre a gata Mia. O público que experimenta a audiodescrição quer mais espetáculos, mais filmes, mais lugares acessíveis… Cultura acessível faz bem prá todo mundo, não é verdade?
Beijo grande para vc e para o Jean.